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Abinc: satélites devem democratizar IoT em áreas ‘escuras’ do Brasil

By 18 de abril de 2025No Comments

Imagem digital da Terra vista do espaço com destaque para conexões de rede representadas por uma malha de pontos e linhas azuis, simbolizando comunicação global por satélite ou internet das coisas. Luzes alaranjadas indicam áreas urbanas iluminadas na superfície terrestre. Ao fundo, o espaço profundo é representado com estrelas e um brilho azul intenso no horizonte do planeta. (Internet, satélites, starlink, amazon)

Haverá até 2030 um crescimento exponencial das conexões de internet via satélite no Brasil, que alcançarão 29,9 milhões até 2030, taxa de crescimento anual média de 22,2%, segundo relatório da Omdia. Isso significa que o potencial de conexão de áreas remotas e de difícil acesso poderá acelerar a implantação de IoT no País.

Quem faz a projeção é a Associação Brasileira de Internet das Coisas (Abinc). Segundo Rogério Moreira, diretor de tecnologia da entidade, a demanda por soluções do tipo tem levado os provedores de solução a considerar essas conexões.

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“O mercado começou a enxergar a conectividade satelital como oportunidade para otimizar processos e promover o desenvolvimento sustentável de áreas remotas em setores verticais como transporte e logística, monitoramento remoto e energia e serviços públicos”, diz o especialista.

De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o Brasil possui atualmente 19% do território com cobertura de redes terrestres. Isso significa uma área de 6,8 milhões de km² sem conectividade.

“A combinação de tecnologias terrestres e satelitais, juntamente com o desenvolvimento de hardwares e softwares mais eficientes, está criando um ecossistema robusto e maduro para o IoT no Brasil”, diz Janilson Bezerra, líder do comitê de conectividade da Abinc. “Quando vemos as projeções do número de satélites de órbita terrestre baixa (LEO) a serem lançados nos próximos anos, atingindo mais de 24 mil satélites em órbita até 2029, compreendemos que a Terra passará a ter uma conectividade de alcance sem precedentes.”

Atualmente, ainda segundo a Anatel, conexões via satélite tem participação de 0,9% no total do mercado brasileiro. “Com o apoio de órgãos reguladores como a Anatel, passamos a obter autorizações e certificações para conexões não terrestres”, diz Bezerra.

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