A bolsa de valores paulistana B3 anunciou essa semana que vai massificar o uso de agentes de IA em produtos e serviços, com o objetivo de “transformar a vida dos clientes e facilitar o dia a dia dos colaboradores”. Segundo a organização, esses agentes, capazes de operar de forma autônoma, vão “transformar a execução de tarefas organizacionais”.
“Em 2025, vamos popularizar o uso da IA com os agentes, uma tecnologia autônoma que deve provocar um grande impacto nos negócios”, explica em comunicado Thiago Suzano, diretor de engenharia de software e dados da B3. O executivo cita dados do IDC, que estimam investimentos de aproximadamente US$ 750 bilhões em IA nos próximos anos.
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A B3 diz já usar agentes na execução de tarefas. O Digital Coach, por exemplo, monitora centrais de atendimento e analisa aspectos da ligação, como informações imprecisas e resolução de problemas dos clientes. Em seguida, gera análise geral e dá uma nota (“score”) para a ligação, sugerindo formas de melhorar processos.
“Para aumentar nossa produtividade, usamos as tarefas operacionais e delegamos aos agentes. Nosso objetivo é aumentar a capacidade operacional da companhia, liberando os funcionários para os trabalhos intelectuais, que é a grande diferença do ser humano para a IA”, explica Suzano.
Apesar da declaração de intenção, a B3 não revela que outros usos pretende para os agentes de IA, nem quando pretende investir na tecnologia ao longo dos próximos meses e anos.
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