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Homem de camisa social cinza sentado em frente a um laptop branco, sorrindo levemente enquanto olha para a tela. Ele está em um ambiente interno moderno, possivelmente uma biblioteca ou espaço de trabalho compartilhado, com prateleiras de madeira ao fundo contendo livros, vasos de plantas e objetos decorativos. (oportunidade em ti, executivo, vagas, cursos, empresas

A consultoria Deloitte apresentou essa semana os resultados da edição de 2025 da pesquisa CFO Survey. Foram ouvidos 105 Chief Financial Officers de grandes empresas no Brasil sob tópicos diversos – incluindo a adoção de tecnologias emergentes como a inteligência artificial generativa, já usada por 15% deles.

Entre os ouvidos, 74% pretendem adotar a tecnologia em atividades financeiras, enquanto 11% dizem que não devem incorporá-la. As atividades mais citadas pelos CFOs para o uso atual e futuro da GenAI são tarefas rotineiras e repetitivas (80%), planejamento e análise financeira (60%), serviços transacionais (48%) e serviços compartilhados (25%).

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“Para os CFOs está cada vez mais claro que a GenAI é sinônimo de maior eficiência operacional e produtividade. Ela tem papel estratégico também nos movimentos por inovação e traz valor competitivo. A questão é como aproveitar essa tecnologia plenamente”, pondera em comunicado Paulo de Tarso, sócio-líder do CFO Program da Deloitte.

As principais preocupações dos CFOs com a GenAI são a integração de sistemas financeiros (54%), a capacitação contínua de profissionais (51%) e a falta de habilidades técnicas (48%). Apesar desses desafios, os participantes entendem que a tecnologia traria benefícios em relação à automatização de relatórios financeiros (60%), eficiência operacional e redução de custos (50%), gestão do fluxo de caixa (43%), previsão financeira (42%) e automatização de processos contábeis (38%).

Quase sete em cada dez (69%) das empresas alocam até 5% da receita líquida em tecnologias voltadas à área de finanças, considerando investimentos e despesas. Dessas, 43% investem até 2%.

CFOs vez mais estratégicos

O levantamento também analisa a distribuição de tempo dos CFOs, revelando um papel de estrategista maior. Dentre as funções citadas estão a maior participação nas tomadas de decisão estratégicas (89%), envolvimento direto na elaboração da estratégia do negócio (78%) e participação ativa na gestão de riscos, tanto financeiros quanto não financeiros (75%).

A incorporação de tecnologias aparece com 68%, e a formulação de estratégias e decisões com foco em ESG com 60%.

A CFO Survey é elaborada por meio do CFO Program, iniciativa da Deloitte voltada para o desenvolvimento e aprimoramento de executivos financeiros. A pesquisa foi realizada entre 15 de outubro e 23 de dezembro de 2024, com a participação de 105 empresas, sendo 81% localizadas na região Sudeste do Brasil.

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