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Estande da Huawei em um grande evento ou feira de tecnologia, com teto decorado por centenas de luzes em espiral e o logotipo da marca em destaque no centro superior da imagem. O local está lotado de pessoas, indicando grande interesse e movimentação no espaço da empresa. No fundo, é possível ver painéis e telas com informações tecnológicas, incluindo a frase "Accelerate industrial intelligence" (china, eua)

Poucas semanas depois de sinalizarem um arrefecimento na guerra comercial, Estados Unidos e China voltaram ao centro de um novo conflito. Desta vez, por causa dos chips de inteligência artificial (IA) da Huawei.

Segundo informações da Bloomberg, o Ministério do Comércio chinês ameaçou processar judicialmente empresas que seguirem as restrições impostas por Washington ao uso dos semicondutores da gigante chinesa.

A tensão surgiu após o governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, divulgar, em 13 de maio, uma nova diretriz que proíbe o uso dos chips Ascend da Huawei em qualquer lugar do mundo, uma expansão agressiva das regras de exportação dos EUA. A medida foi anunciada no mesmo dia em que o governo revogou a regra de Difusão da IA, criada por Joe Biden, e gerou fortes reações do lado chinês.

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De acordo com a Bloomberg, o Ministério do Comércio da China considerou a nova orientação uma violação direta dos avanços recentes nas negociações bilaterais. Em comunicado oficial, Pequim acusou Washington de minar a confiança construída nas conversas anteriores e de exercer “intimidação comercial”.

A pressão diplomática surtiu algum efeito. O Departamento de Comércio dos EUA recuou e alterou discretamente a linguagem do comunicado original, retirando a expressão “em qualquer lugar do mundo”, um ponto sensível, pois implicava que até empresas fora dos EUA estariam sujeitas às sanções se usassem os chips da Huawei.

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