A plataforma, extremamente popular, é de propriedade da ByteDance, com sede na China, e possui 7 mil funcionários nos EUA. “Não posso enfatizar o suficiente que o bem-estar de vocês é nossa principal prioridade e, mais importante, quero reforçar que, como funcionários nos EUA, seu emprego, pagamento e benefícios estão garantidos, e nossos escritórios permanecerão abertos, mesmo se essa situação não for resolvida antes do prazo final de 19 de janeiro”, dizia o memorando aos funcionários do TikTok.
Na semana passada, a Suprema Corte dos EUA deu sinais de que deve manter a lei, aprovada em abril, apesar dos apelos do presidente eleito Donald Trump e de parlamentares para estender o prazo de 19 de janeiro.
Trump, cuja posse acontece um dia após a entrada em vigor da lei, afirmou que deveria ter tempo, após assumir o cargo, para buscar uma “resolução política” para a questão.
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“Nossa equipe de liderança continua totalmente focada em planejar para vários cenários e definir o caminho a seguir”, disse o TikTok no memorando.
“A lei não foi redigida de forma a impactar as entidades pelas quais vocês estão empregados, apenas a experiência dos usuários nos EUA”, acrescentou a empresa, destacando que continuará a navegar pela situação para proteger seus funcionários e os mais de 170 milhões de usuários do TikTok nos Estados Unidos.
Se a corte não bloquear a lei até domingo, novos downloads do TikTok nas lojas de aplicativos da Apple ou do Google serão proibidos, mas os usuários existentes poderão continuar acessando o aplicativo por algum tempo. Os serviços da plataforma, no entanto, se degradariam gradualmente até que parassem de funcionar completamente, pois outras empresas seriam proibidas de fornecer suporte ao TikTok.
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