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Estúdio de criação para startups adota remuneração por equity

By 22 de janeiro de 2025No Comments
Equipe do Est.31
Equipe do Est.31

Quando se trata de startups, não existe receita de bolo. Cada empresa é diferente e demanda soluções específicas para as suas necessidades. Foi pensando nisso que o estúdio de criação Est.31 decidiu levar a customização até mesmo para o seu modelo de remuneração, passando a adotar o pagamento por equity como uma possibilidade.

Fundado por Arthur Lobão e Diego Franco no ano passado, o estúdio já trabalhou com clientes como Nubank México, Justos, Alice, Warren e Hotmart, e tem a ambição de ajudar a construir o próximo unicórnio da América Latina, tendo a criatividade como alavanca.

“O que a gente queria em 2024 era ver se o nosso modelo funcionava. Tivemos a feliz oportunidade de ter um primeiro ano melhor do que a gente pensava, e agora queremos falar com todo o ecossistema de startups. Em cinco anos queremos ser o primeiro creative venture studio da América Latina a conseguir ajudar a criar um unicórnio”, conta Arthur.

O estúdio Est.31 trabalha apenas com startups nos estágios do Seed à Série A, com necessidades que os modelos tradicionais de agências de publicidade não conseguem atender, combinando expertise em branding, design, campanhas publicitárias e earned-media stunts.

Com passagem por agências como CP+B, Galeria e FLAGCX, Arthur consolidou sua carreira em branding e tecnologia fora das agências tradicionais, liderando equipes criativas de empresas como Nubank (Brasil e México), NotCo e Stone.

Já Diego é diretor de arte e foi líder criativo em agências como Mutato e Suno. Também é designer com PhD focado em IA generativa pela PUC-SP. Ele liderou a direção criativa do ecossistema de startups do Santander no Brasil e trabalhou com marcas como Samsung, Mastercard e Claro.

“A gente não pode ter pré produtos. Em alguns casos, a startup já está em um momento mais avançado e já possui fundamentos de marca claros, como foi com a Justos. Em outras situações, a gente vai criar esse fundamento junto com a empresa. É legal entender como cada uma das startups pede um tipo de atuação personalizada e conectada com o momento delas. Nosso diferencial é conseguir entender como funciona o ecossistema de startups e tecnologia, e como a criatividade pode estar a serviço do negócio”, explica Diego.

O mesmo vale para o modelo de remuneração, dizem os sócios do Est.31. Para Arthur, a possibilidade de pagar em equity aproxima as equipes de criativo e tecnologia, já que o estúdio passa a se tornar uma espécie de sócio da empresa.

“Nosso papel é mudar a forma como startups veem a criatividade. E mudar como criativos veem o seu valor”, afirma Arthur, que é complementado por Diego: “À medida que o modelo remuneratório está inserido num contexto de equity, o sucesso da empresa é o nosso sucesso. Nós olhamos o dinheiro do cliente como o nosso dinheiro”.

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