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Hera Build chega ao mercado para democratizar IA

By 24 de janeiro de 2025No Comments

Imagem das fundadoras da Hera Build. À esquerda, Suzana Oliveira, CRO, vestindo roupa em tons neutros e colar dourado, sorrindo para a câmera. À direita, Bárbara Vallim, CEO, vestindo blusa branca, também sorrindo. Ambas transmitem confiança e profissionalismo.

Imagine um mundo em que a inteligência artificial (IA) está ao alcance de qualquer pessoa, sem a necessidade de habilidades técnicas ou altos investimentos. É exatamente essa a proposta da Hera Build, startup liderada por mulheres. Fundada por Bárbara Vallim, CEO, e Suzana Oliveira, CRO, a empresa nasceu para democratizar a IA e mostrar que tecnologia pode ser simples, eficiente e acessível.

“Nosso diferencial está em permitir que qualquer pessoa use IA sem precisar de conhecimento técnico”, explica Bárbara. Com uma plataforma no-code, a Hera oferece soluções como agentes de IA personalizáveis, geração de imagens, automação de e-mails e integração com APIs. A ideia?

Simplificar processos complexos e entregar resultados rápidos, como a criação de campanhas de e-mail marketing que antes levavam semanas e agora são finalizadas em poucas horas. “Todo mundo quer usar IA, mas poucos sabem por onde começar. Nós estamos aqui para mudar isso.”

Poder da simplicidade

Suzana lembra o principal desafio das empresas hoje: desmistificar a IA. “Transformamos algo complexo em algo tangível, que qualquer um consegue usar. Essa simplicidade gera vantagem competitiva para nossos clientes.”

Um exemplo disso é o case da Odontoprev, que atua no setor de planos de saúde odontológicos. Em dois meses, a solução de atendimento via IA implementada no e-commerce da empresa aumentou a receita em 63%. “Não é só atendimento 24×7; estamos mapeando perfis, intenções de compra e comportamentos dos clientes”, detalha Suzana.

Além disso, a Hera não se limita a comunicação com o cliente, aponta Bárbara. Sua suíte de ferramentas vai de machine learning a reconhecimento óptico de caracteres (OCR). “Estamos resolvendo problemas de eficiência operacional que são verdadeiras dores de grandes empresas”, acrescenta.

Crescimento orgânico e visão global

A Hera começou no final de 2023 com capital próprio e desenvolvimento da solução dentro de casa. Em apenas um mês e mês, a startup validou seu MVP, tempo recorde. No ano passado, em dezembro, a startup abriu sua primeira rodada de investimentos com planos ambiciosos. “Queremos crescer 200% no próximo ano e alcançar US$ 1,3 milhão em faturamento ainda este ano”, projeta Bárbara.

Mesmo com o foco inicial no Brasil, a visão da Hera é global. “Desde o início, projetamos a plataforma para atender empresas fora do país. Sabemos que nosso potencial é internacional”, afirma Bárbara.

Mulheres empoderando mulheres

A escolha do nome Hera, inspirado na deusa grega, reflete a essência da empresa. Força, conhecimento e empoderamento feminino estão no coração da startup. O logotipo reforça essa mensagem com o “A” solto, simbolizando liberdade e inovação.

Para as fundadoras, o empreendedorismo é uma jornada solitária, mas também de aprendizado e conexão. “Queremos investidores que compartilhem nossa visão, que tragam mentoria e abram portas”, diz Bárbara.

IA inclusiva

Enquanto o mercado ainda lida com desconfianças sobre o impacto da IA nos empregos, a Hera adota uma abordagem colaborativa. “Nosso papel é apoiar as pessoas na jornada, automatizando tarefas repetitivas e liberando tempo para atividades mais estratégicas”, defende Suzana.

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