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Estudo alerta para atrofia da cognição humana com uso constante de IA

By 13 de fevereiro de 2025No Comments

Imagem conceitual de inteligência artificial. Um robô humanoide branco com um design futurista estende a sua mão, tocando a ponta do dedo de um humano vestido com uma camisa vermelha. O toque entre os dedos gera um brilho de luz, simbolizando a conexão entre humanos e a IA. O fundo é escuro, com padrões geométricos e circuitos digitais brilhantes, reforçando a ideia de tecnologia e inovação (estudo)

Realizado pela Microsoft, em parceria com Carnegie Mellon University, um novo estudo anunciado nesta segunda-feira (10) alerta para o risco de atrofia da cognição humana com o uso da inteligência artificial. O aviso se dá devido a uma perda do pensamento crítico percebida nos participantes da pesquisa.

Para chegar a essa descoberta, os pesquisadores recrutaram 319 pessoas, que relataram como usam IA generativa, o nível de sua confiança na ferramenta e o nível de confiança em suas habilidades em concluir a mesma tarefa sem usar a IA. De acordo com os autores do artigo, quando os usuários tinham menos confiança na inteligência artificial, usavam mais pensamento crítico e tinham mais confiança em sua capacidade de melhorar o conteúdo.

O estudo conclui que embora a IA possa melhorar a eficiência, também pode reduzir o engajamento crítico, principalmente no que diz respeito a tarefas rotineiras ou de menor risco. A conclusão levou a uma preocupação da academia com a dependência da IA e as consequências que isso pode gerar a longo prazo.

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“Ao mecanizar tarefas de rotina e deixar o tratamento de exceções para o usuário humano, o usuário é privado das oportunidades de rotina de praticar seu julgamento e fortalecer sua musculatura cognitiva, deixando-o atrofiado e despreparado quando as exceções surgem”, diz o artigo da Microsoft.

Outros pontos observados pela pesquisa é que os participantes que se sentiam pressionados pelo tempo usavam menos pensamento crítico, enquanto trabalhadores em cenários e locais de trabalho de alto risco que estavam preocupados com possíveis danos causados ​​por resultados defeituosos usavam mais pensamento crítico.

A recomendação não é apenas da Carnegie Mellon University ou da Microsoft, mas também da OMS. A instituição já chegou a alertar para os riscos e os benefícios da IA generativa na saúde das pessoas e defende uma postura mais desconfiada em relação à tecnologia.

*informações do Canaltech

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