O setor industrial brasileiro ainda patina na adoção dos conceitos previstos pela chamada Indústria 4.0, que prioriza, entre outros aspectos, a automação, a digitalização e o uso de inteligência artificial (IA), de internet das coisas (IoT) e de robótica. No entanto, já se fala em uma Indústria 5.0, um salto evolutivo ainda maior na digitalização e automação industrial.
A Indústria 5.0 tem foco na integração profunda entre a tecnologia e os seres humanos, abrangendo conceitos como a colaboração homem/máquina, personalização em massa, experiência e bem-estar do trabalhador, tecnologias avançadas, sustentabilidade e responsabilidade social.
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“O futuro industrial é marcado pela necessidade de alcançar a neutralidade climática e a capacidade de desbloquear o potencial das tecnologias inteligentes num quadro de crescente conscientização social, empresarial e governamental, gerando um cenário sustentável, ambiental e social e econômico”, explica em comunicado Ana Dividino, vice-presidente de Negócios da Softtek Brasil.
Para a especialista, enfrentar esses desafios exige que o setor industrial invista em transformação digital, com foco no impacto de tecnologias emergentes na cadeia de valor.
“Tendências como a migração para o SAP S/4HANA Cloud, por exemplo, podem funcionar como propulsoras da Indústria 5.0. Isso porque são projetadas com tecnologia avançada para se adaptar ao novo paradigma industrial”, explica. “Nesse caso, a principal inovação é a integração da inteligência artificial, que proporciona maior agilidade, eficiência e confiabilidade nos processos, tudo por meio de um único dado integrado.”
Novos paradigmas
Um estudo realizado pela Softtek em colaboração com a Keyland aponta que a Indústria 5.0 irá abranger duas frentes principais: a indústria inteligente (Smart Industry) e os processos inteligentes (Smart Processes).
A indústria inteligente utiliza tecnologias para criar um ambiente de produção mais conectado, eficiente e adaptável. As máquinas, os equipamentos e os sistemas de produção estão interconectados e podem coletar e analisar dados em tempo real. Há melhoria da eficiência operacional, tomada de decisões informadas, manutenção preditiva, personalização da produção e maior sustentabilidade.
Já os processos inteligentes combinam automação, inteligência artificial (IA) e análise de dados para otimizar operações, aumentar a eficiência e reduzir custos.
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