A Infinite Reality, empresa especializada em realidade virtual estendida, anunciou nesta terça-feira (25), a compra do Napster por US$ 207 milhões.
De acordo com o CEO e cofundador da Infinite, John Acunto, o objetivo é transformar a plataforma de música em um espaço de ambientes virtuais que permitam maior interação entre fãs e artistas. Em comunicado oficial, o executivo definiu este passo com o Napster como “disrupção digital”. O foco do projeto está nos superfãs, que buscam um conteúdo exclusivo.
O novo Napster incluirá ambientes virtuais 3D, onde os fãs poderão interagir com os artistas, assistir a shows ao vivo, participar de audições e adquirir produtos físicos e digitais. A plataforma também será integrada a outras aquisições da Infinite Reality, como a Drone Racing League e empresas de eSports, criando um ecossistema digital integrado.
Leia também: 51% dos brasileiros já sofreram fraudes digitais, revela Serasa Experian
Esta não é a primeira vez que o Napster é adquirido por uma empresa. Criado por Shawn Fanning e Sean Parker em 1999 como um serviço de compartilhamento de arquivos peer-to-peer, a plataforma permitia que os usuários baixassem e compartilhassem arquivos MP3, se popularizando rapidamente.
A companhia perdeu a força devido a constante associação com a pirataria e chegou a fechar as portas em 2001, após diversas batalhas judiciais. No entanto, em 2008, a Best Buy comprou o Napster por US$ 121 milhões. A empreitada não rendeu frutos e em 2011, a empresa foi vendida novamente, desta vez para a Rhapsody.
A corporação criou um modelo de serviço por assinatura mensal na plataforma e retirou o nome “Napster” da marca, algo que seria restabelecido em 2016. Em 2022, a plataforma foi adquirida em uma compra conjunta pela Hivemind Capital Partners e pela Algorand, ambas especializadas em web3 e blockchain, até chegarem nas mãos da Infinite Reality este ano.
Siga o IT Forum no LinkedIn e fique por dentro de todas as notícias!