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Fachada de uma loja da rede Lojas Americanas, com um letreiro branco e vermelho escrito em letras grandes e destacadas "LOJAS AMERICANAS". A loja está localizada dentro de um ambiente fechado, com luminárias visíveis no teto e detalhes arquitetônicos ao redor (lista, recuperação judicial)

Publicada nessa terça-feira (14) pela empresa de tecnologia britânica WorkL, a lista dos lugares “mais felizes” para se trabalhar em 2025 tem uma versão brasileira encabeçada pela B2W Digital (atualmente renomeada para Americanas S.A.). A lista é dominada por organizações do setor de educação, especialmente universidades públicas, mas também aparecem outras do setor financeiro (como a XP Investimentos, B3, BTG Pactual e Itaú Unibanco).

Esse resultado chama naturalmente atenção, considerando que a Americanas passou por (mais um) ano complicado em 2024. A empresa luta para cumprir as obrigações previstas no plano de recuperação judicial, homologado em fevereiro do ano passado, após o escândalo de fraude financeiro revelado no começo de 2023.

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A lista, no entanto, é derivada apenas de um teste gratuito disponibilizado pela WorkL, dona de um aplicativo de experiência dos trabalhadores que, segundo ela própria, “mede, rastreia e aprimora” o engajamento e a felicidade no trabalho. Cerca de um milhão de pessoas de mais cerca de 100 mil organizações teriam respondido ao teste que resultou na lista de 2025.

Segundo a empresa, o teste é gratuito e anônimo, leva menos de 10 minutos para ser feito e consideram várias áreas da vida profissional, incluindo felicidade, bem-estar, reconhecimento e satisfação no trabalho, entre outras. Organizações com pontuação acima de 70 entram em uma “lista exclusiva”.

“Nossa pesquisa mostra que quase 50% das pessoas estão infelizes, ansiosas ou deprimidas no trabalho. Nossa missão é tornar os locais de trabalho do mundo mais felizes, e isso começa com o reconhecimento daqueles que estão fazendo um bom trabalho”, diz em comunicado Mark Price, fundador da WorkL.

Veja a lista completa para o Brasil:

  1. B2W Digital (varejo);
  2. Vale (mineração);
  3. Petrobras (energia);
  4. Universidade Federal do Rio Grande do Sul (educação);
  5. XP Investimentos (finanças);
  6. Suzano (papel e celulose);
  7. B3 (finanças);
  8. BTG Pactual (finanças);
  9. Itaú Unibanco (finanças);
  10. AB InBev (bens de consumo);
  11. Universidade do Estado do Rio de Janeiro (educação);
  12. Universidade Estadual Paulista (educação);
  13. Universidade Federal do Pará (educação);
  14. Sallve (bens de consumo).

Lista global

No mundo, a grande reconhecida pela lista da WorkL é a Bunnings, varejista de produtos para a casa e moda. Em seguida aparece a fabricante americana de produtos de nutrição Kerry e, em terceiro, a britânica de viagens e turismo TUI UK. O setor de tecnologia só aparece em 9º, 12º e 20º lugares, respectivamente, com Samsung, ServiceNow e Etisalat.

Confira:

  1. Bunnings (varejo), Austrália;
  2. Kerry (bens de consumo), EUA;
  3. TUI UK (viagens e turismo), Reino Unido;
  4. CommBank (finanças), Austrália;
  5. Department for Higher Education (educação e pesquisa), África do Sul;
  6. Walmart (varejo), EUA;
  7. First National Bank (finanças), África do Sul;
  8. KFC (restaurantes), Emirados Árabes Unidos;
  9. Samsung (tecnologia), Coreia do Sul;
  10. Governo de Queensland (setor público), Austrália;
  11. Capitec Bank (finanças), África do Sul;
  12. ServiceNow (tecnologia), Reino Unido;
  13. Emirates Airline (viagens e turismo), Emirados Árabes Unidos;
  14. Adidas Germany (bens de consumo), Alemanha;
  15. Lidl Italy (varejo), Itália;
  16. Pinnacle Homes (construção), Filipinas;
  17. Pingo Doce (varejo), Portugal;
  18. Shoprite South Africa (varejo), África do Sul;
  19. Secretaria de Educação das Filipinas (educação), Filipinas;
  20. Etisalat UAE (tecnologia), Emirados Árabes Unidos;
  21. Ferguson UK (construção), Reino Unido;
  22. Air New Zealand (logística), Nova Zelândia;
  23. Luzerner Kantonalbank (finanças), Suíça.

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