Depois de uma semana agitada com diversos anúncios e polêmicas, a Meta enviou uma resposta à notificação do Advocacia Geral da União (AGU) suavizando o tom das mudanças que estão por vir em sua política de moderação.
O comunicado, em toma mais brando do que o de seu CEO, Mark Zuckerberg, afirma que a Meta está “comprometida em respeitar os direitos humanos” e que parte das mudanças tem o objetivo de diminuir o que classifica como exageros na aplicação das regras, além de reduzir os erros. A big tech também não utiliza o termo “censura”.
A empresa também esclareceu que o fim do programa atual de checagem ocorrerá, inicialmente, apenas no Estados Unidos, onde o sistema “notas da comunidade” será testado e aprimorado. A mudança anunciada foi defendida como uma forma de simplificar os sistemas das plataformas e reduzir erros.
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De acordo com a Meta, antes ela usava o sistema automatizado para rastrear violações de todas as políticas, mas agora a ferramenta será utilizada para violações consideradas de alta gravidade, entre elas, terrorismo, exploração sexual infantil, drogas e fraudes.
A Meta também reforçou que seus canais existentes para denúncias seguirão disponíveis e que as novas regras de política de ódio e menos uso de sistemas automatizadas já estão operando no Brasil.
Após receber o comunicado, nesta segunda-feira (13), a AGU marcou uma audiência pública para debater o tema na próxima quinta-feira (16). Em nota enviada à Folha de S.Paulo, o órgão afirmou que alguns aspectos do documento da Meta “causam grave preocupação”, especialmente a confirmação da alteração das políticas de ódio e que os atuais termos não estão adequados à legislação brasileira.
*informações Folha de S.Paulo
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