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Renan Santos, Apsen Farmacêutica, SAP ECC

A Rimini Street, especialista em suporte de software empresarial, e a ServiceNow, especialista em gestão de dados e nuvem, anunciaram essa semana uma parceria com a Apsen Farmacêutica para implementar soluções de nova geração de automação de fluxo de trabalho. O objetivo é reduzir silos de informação e melhorar a eficiência operacional da fabricante de medicamentos e suplementos.

A Apsen está adotando uma abordagem modular para ERP que busca permitir mais inovação e controle sobre investimentos em TI. O primeiro passo foi remover dependências de fornecedores e sistemas, começando com os investimentos no ERP da SAP.

“O núcleo da estratégia, desenhado há três anos, era trazer uma equipe com capacidade para transformar a TI, adotando o conceito de ‘Fazer, Comprar ou Misturar’ e conectando todos os sistemas da empresa de maneira orquestrada. No meio do processo, surgiu o tema SAP”, conta Renan Santos, CIO da Apsen Farmacêutica. “Com o anúncio da SAP de que não oferecerá mais suporte ao SAP ECC 6 após 2027, tivemos que fazer uma escolha – assumir o custo, a disrupção e o risco de migrar para o S/4HANA ou reinventar nosso sistema existente para se tornar uma plataforma de inovação.”

A parceria de Rimini e ServiceNow promete transformar empresas passando por dilemas semelhantes, mas sem grandes disrupções. Na prática, trata-se de uma combinação da plataforma de IA da ServiceNow com o suporte de software empresarial da Rimini para SAP, Oracle, Infor, Microsoft ERP e outros softwares empresariais, e promete não requerer atualizações, migrações ou reestruturações.

Segundo a Rimini, o suporte do fornecedor de software ERP é substituído, reduzindo custos totais de suporte em até 90% e estendendo a vida útil do software e das versões por um “mínimo garantido” de 15 anos sem atualizações ou migrações. Ainda uma “visão integrada de painel único da organização”, conexão de sistemas e dados isolados, entre outros benefícios.

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“Estávamos procurando uma solução ágil que entregasse valor rapidamente e evitasse os custos, a complexidade e os riscos inerentes a qualquer grande projeto de migração de software’, conta Santos.

Com o projeto, a Apsen Farmacêutica diz ter já obtido benefícios, incluindo automatização de 70% dos processos que anteriormente exigiam intervenção manual. O ciclo de desenvolvimento também foi reduzido para novos processos, de meses para semanas, e a dependência de equipes altamente especializadas foi reduzido.

“Montamos uma forte equipe interna, que agora tem a capacidade de repensar processos, fornecedores e arquitetura de forma estratégica. O que começou como uma visão de próxima geração e um projeto piloto se tornou um modelo para toda a empresa”, diz o CIO.

A Apsen planeja expandir a solução para automatizar outros processos críticos, como logística, qualidade e finanças.

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