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Benioff ataca Microsoft por conduta com Slack e alerta que OpenAI pode ser a próxima vítima

By 7 de maio de 2025No Comments

Homem de meia-idade com cabelo castanho ondulado, barba rala e sorriso no rosto, posando para a câmara num evento formal. Ele está vestido com um fato preto elegante e camisa preta, com uma gravata borboleta da mesma cor. O fundo é claro e inclui a palavra “TIME” e o número “100”, indicando que a fotografia foi tirada durante um evento da revista TIME, possivelmente a gala “TIME 100”, que homenageia as 100 pessoas mais influentes do mundo.

Marc Benioff, CEO da Salesforce, voltou a criticar duramente a Microsoft. Desta vez, usando o histórico da rival com o Slack como alerta para o futuro da OpenAI. Em entrevista recente ao podcast SaaStr, Benioff afirmou que a Microsoft adotou “táticas horríveis” contra o Slack antes de sua aquisição pela Salesforce, e que poderia repetir esse comportamento com a OpenAI, com quem mantém uma parceria estratégica.

Segundo Benioff, o que a Microsoft fez com o Slack “foi bem feio” e parte de um “playbook sombrio” que, na visão dele, deveria ser descartado. Ele também comparou as ações da empresa à sua conduta nos anos 1990, durante a chamada guerra dos navegadores, quando enfrentou acusações de monopólio por tentar sufocar a Netscape.

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O estopim da crítica remonta à prática da Microsoft de incluir o Teams no pacote Microsoft 365, algo que motivou uma queixa formal do Slack por conduta anticompetitiva, e que só foi revertida em 2024. Para Benioff, esse comportamento demonstra o padrão da empresa de Satya Nadella: adquirir startups estratégicas e impor seu domínio sobre os mercados em que atua.

A preocupação do executivo se volta agora à OpenAI. Embora a Microsoft tenha investido bilhões na startup de inteligência artificial, e tenha usado seus modelos GPT em produtos como o Microsoft 365 Copilot, a exclusividade da parceria foi reduzida recentemente. Rumores indicam que a empresa estaria explorando outros modelos de IA para abastecer seus serviços, o que sinaliza uma possível transição de estratégia.

Na visão de Benioff, a Microsoft é uma empresa que quer “possuir tudo, controlar tudo”. Ao puxar o paralelo com o passado e acender o alerta sobre o futuro da OpenAI, ele reforça a tese de que, mesmo em uma nova era da tecnologia, as disputas por controle e influência continuam sendo jogadas com as mesmas regras e, muitas vezes, com os mesmos truques.

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