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Empresas como Microsoft e Google vêm reforçando sua segurança em eventos após protestos internos contra contratos militares e disputas geopolíticas, especialmente relacionados ao conflito Israel-Palestina.

Durante a conferência Microsoft Build na última semana, um funcionário interrompeu a fala de um executivo com gritos contra o uso de inteligência artificial (IA) em armamentos vendidos a Israel. Foi retirado por seguranças, incluindo agentes infiltrados vestidos como participantes.

Já no Google I/O, seguranças revistaram bolsas com rigor, até itens pessoais e medicamentos foram confiscados, enquanto protestos contra o Projeto Nimbus, contrato bilionário com o governo israelense, aconteciam do lado de fora.

Desde os ataques de outubro de 2023, a tensão se intensificou com o avanço da IA e a crescente colaboração entre empresas de tecnologia e governos, o que, segundo especialistas, aumentou a demanda por segurança privada.

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Segundo a CNBC, além de blindar eventos, Microsoft e Google reprimem manifestações internas. O Google demitiu mais de 50 funcionários em 2024 por protestos. Já a Microsoft bloqueou e-mails com termos como “Gaza” e “genocídio”, segundo documentos obtidos pela CNBC.

Empresas estão gastando mais: a segurança pessoal do CEO, Sundar Pichai, aumentou 22% em 2024, chegando a US$ 8,27 milhões. Para especialistas, essa escalada mostra como a corrida da IA e os vínculos com governos tornam a tecnologia um alvo prioritário, e as empresas, potenciais palcos de revolta e vigilância.

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