A maioria (78%) dos CEOs dos setores de tecnologia e telecomunicações dizem que a IA generativa (GenAI) é uma de suas prioridades de investimento. E 55% preveem que as mudanças necessárias para incluir a tecnologia nas operações são os riscos potenciais mais importante. Os números fazem parte de uma pesquisa – a CEO Outlook 2024 – com dados específicos dos CEOS desses dois mercados.
O recorte do estudo foi repassado pela KPMG com exclusividade ao IT Forum.
Os três principais desafios para o setor incluem a adoção da inteligência artificial generativa e outras tecnologias emergentes (55%), a incerteza econômica (49%) e as complexidades geopolíticas (49%).
“Há um consenso a respeito dos aspectos transformacionais e disruptivos da inteligência artificial, entretanto é certo que a utilização será pautada por casos de uso que tragam resultados efetivos aos negócios diante das incertezas macroeconômicas e aspectos geopolíticos…”, diz Marcio Kanamaru, sócio-líder de tecnologia, mídia e telecomunicações da KPMG no Brasil e na América do Sul.
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O entendimento e a implementação da tecnologia e o avanço na digitalização e na conectividade nas áreas das organizações continuam sendo prioridade de aproximadamente 23% dos CEOs desse setor nos próximos três anos.
Sustentabilidade
Outro fator apontado na pesquisa diz respeito ao ESG. Um terço (29%) dos CEOs acreditam que os concorrentes que estão obtendo vantagem por eles não conseguirem atender às expectativas em relação aos fatores ESG em 2024.
A expectativa de crescimento econômico também foi um ponto importante: 40% dos respondentes disseram ter uma perspectiva de ganho de 0,01% a 2,49% para os próximos três anos; 29% responderam ter uma perspectiva de 2,5% a 4,99% de ganho nesse mesmo período; 16% esperam um crescimento de 5% a 9,99% enquanto apenas 3% disseram não esperar crescimento algum.
O recorte do estudo faz parte da 10ª edição do CEO Outlook de 2024 da KPMG, compilado a partir das visões dos 240 CEOs. Todos supervisionam empresas com receitas anuais acima de US$ 500 milhões, e um terço das empresas pesquisadas tem mais de US$ 10 bilhões em receita anual. A pesquisa incluiu CEOs de 11 mercados-chave e 11 setores industriais – mas não considera o Brasil.
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