Mais da metade (55%) dos brasileiros diz ter aumentado a receita da empresa graças ao uso da inteligência artificial (IA), e 71% constataram aumento da eficiência, qualidade e inovação no trabalho. Os dados fazem parte da pesquisa Trust, attitudes and use of AI: 2025 – global study and country insights, divulgada recentemente pela KPMG e conduzida Universidade de Melbourne, da Austrália – com dados globais e específicos para vários países, incluindo Brasil.
“Mensurar a confiança pública na inteligência artificial é essencial para compreender as atitudes e as expectativas em relação à gestão e governança dessa tecnologia”, diz em comunicado Frank Meylan, sócio-líder de tecnologia e inovação da KPMG no Brasil.
A pesquisa mostra que o País é competitivo frente a muitos países no treinamento e na alfabetização em IA. Na comparação com grupos econômicos, as empresas nacionais atingem quase metade (47%) de treinamento e educação em IA, enquanto as economias mais avançadas alcançam 32%.
Ou seja, o País está à frente de Alemanha (20%), Japão (21%), França (24%), Reino Unido (27%) e Estados Unidos (28%), mas atrás da China (64%).
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Em relação ao ambiente de trabalho, a publicação indica que 86% das empresas brasileiras estão usando IA e 87% usam de forma intencional. Três a cada quatro (75%) das empresas no País diz ter estratégia de governança de IA, e 67% realizam treinamentos sobre uso responsável.
Para 46% dos respondentes brasileiros, a preocupação é ficar desatualizado caso não use a IA, e 47% perceberam que não conseguiriam concluir o trabalho sem ajuda da IA. Mais da metade (54%) dizem ter usado IA para realizar uma tarefa ao invés de aprender a fazê-la, e 68% informaram que as empresas em que trabalham têm políticas e práticas que os orientam sobre o uso da tecnologia.
A pesquisa obteve respostas de 48 mil pessoas em 47 países. A pesquisa pode ser lida nesse link.
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