Quase metade das empresas com sede em Minas Gerais (45,2%) adota uma abordagem “seletiva” em relação à inovação, priorizando iniciativas pontuais e estratégicas. É o que revela um estudo da Fundação Dom Cabral (FDC), feito em parceria com a A3Data.
Foram ouvidos 138 executivos de grandes e médias empresas mineiras entre setembro e novembro de 2024, e abordada a maturidade dos investimentos na área. A pesquisa foi criada com uso de inteligência artificial generativa.
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“Ao integrar IA generativa, conseguimos não apenas modernizar a coleta e análise de dados, mas também oferecer às empresas mineiras uma ferramenta poderosa para decisões mais ágeis e estratégicas”, diz o CEO da A3Data, Rodrigo Pereira.
Cerca de 31,7% das organizações do estado adotam uma postura mais “otimizadora”, ou seja, mais proativa em inovação, investindo em tecnologias para melhorar desempenho e acompanhando tendências do mercado. E 23,1% se enquadraram como “visionárias”, investindo com visão de longo prazo.
Objetivos da inovação
De acordo com o relatório, a inovação é vista como uma forma de aumentar a eficiência operacional (38,5%) ou desenvolver novos modelos de negócio (22,1%). No entanto, ‘Estrutura e Cultura’ (28,7%) aparecem como os principais obstáculos, refletindo resistência a mudanças.
A falta de rentabilidade dos projetos também preocupa, sendo apontada por 22,3% dos entrevistados. Já 10,6% acreditam que inovar pode promover mudanças culturais, enquanto 9,6% destacam a criação de novos serviços como um dos principais benefícios.
A pesquisa também gerou um índice geral sobre a maturidade das empresas mineiras em relação à inovação, em uma escala de 1 a 6. O resultado foi de 3,7, indicando um nível intermediário.
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