Skip to main content
Notícias

Metade dos e-commerces brasileiros adota linguagem natural em chatbots

By 20 de março de 2025No Comments

Mão humana tocando um ícone digital de carrinho de compras em uma interface futurista, com elementos gráficos e luzes brilhantes. A imagem representa compras online, e-commerce e tecnologia no varejo (compras, procurement, shop, e-commerce, varejo, gartner, nuvemshop)

Metade dos 31 e-commerces brasileiros analisados durante a última Black Friday já adota recursos de linguagem natural em chatbots, o que não indica um suporte realmente inteligente, próximo ao de um consultor humano, para os consumidores. Apenas dois dos chatbots analisados foram capazes de compreender mensagens de áudio, e também dois apenas conseguiram interpretar sentimentos.

É o que revela a quinta edição do estudo FlashBlack, conduzida pela R/GA a pedido do Google Cloud.

Apenas oito dos chatbots analisados permitem que o suporte ao consumidor continuasse de onde a conversa havia parado. Treze dos e-commerces analisados utilizam o histórico de buscas dos consumidores para oferecer recomendações personalizadas, 18 apresentaram falhas ao interpretar erros de digitação, e 20 não entregaram resultados para buscas semânticas – quando o usuário pesquisa por “produto para pele seca”, por exemplo.

Leia mais: Nvidia projeta data centers trilionários e um mundo dominado por IA e robôs humanoides

“Nesta quinta edição do FlashBlack, conseguimos notar um ótimo avanço do varejo brasileiro, mas ao mesmo tempo sabemos que ainda temos muito a evoluir. Neste sentido, a IA pode transformar os chatbots de um suporte básico para um assistente de compras de verdade.”, diz em comunicado Ricardo Fernandes, head do Google Cloud no Brasil.

O estudo revelou também que os e-commerces brasileiros podem evoluir em outros aspectos, como a qualidade e riqueza de informações sobre os produtos, o uso de IA para resumir e facilitar o entendimento das avaliações feitas pelos consumidores e o abandono de carrinho. Dos 20 e-commerces que permitem avaliações, apenas dois utilizam IA para gerar resumos dos comentários, por exemplo.

Velocidade e estabilidade

Embora o estudo tenha apontado que a maioria dos e-commerces investiu em velocidade de carregamento, com todos os sites carregando o primeiro conteúdo visível no tempo ideal de 1.8 segundos, a experiência completa ainda “apresenta desafios”, diz o relatório. Por exemplo, 11 e-commerces não conseguiram carregar o principal conteúdo do site no tempo ideal de 2,5 segundos; 10 enfrentaram erros de “timeout” no dia da Black Friday; e 20 apresentaram algum tipo de falha durante a compra.

“Uma plataforma estável e rápida que ofereça uma jornada personalizada e fluida, pode ser a diferença entre uma venda feita e um cliente perdido”, defenda Marisa Kinoshita, gerente sênior de marketing do Google Cloud Brasil.

A quinta edição do estudo FlashBlack analisou a experiência de compra e as métricas de 31 dos principais e-commerces do Brasil, além de três instituições financeiras com marketplace, durante a Black Friday de 2024. Foram coletados mais de 31 milhões de dados públicos a partir de análises do site e aplicativo dos e-commerces de cinco setores do varejo: marketplaces, moda, drogarias, pet shops e supermercados.

A versão completa da quinta edição do FlashBlack pode ser lida nesse link.

Siga o IT Forum no LinkedIn e fique por dentro de todas as notícias!