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Nvidia critica restrições de exportação de IA impostas pelos EUA

By 13 de janeiro de 2025No Comments

Imagem de um chip eletrônico com o logotipo da NVIDIA em destaque, representando a tecnologia de hardware avançada e inovação em processamento gráfico e inteligência artificial

Nos dias finais do governo Biden, os Estados Unidos intensificaram suas restrições à exportação de chips e tecnologias de inteligência artificial (IA), alegando a necessidade de preservar a segurança nacional e a liderança tecnológica do país.

As novas regras, anunciadas na última segunda-feira (13), limitam o acesso de países como China, Rússia, Irã e Coreia do Norte, ao mesmo tempo que estabelecem cotas para outras nações e garantem acesso irrestrito a aliados próximos, como Japão, Reino Unido e Coreia do Sul.

Leia mais: EUA endurecem controle sobre fluxo de chips de IA em todo o mundo 

A decisão gerou fortes críticas de empresas do setor, especialmente da Nvidia, um dos principais fabricantes de semicondutores do mundo. Em nota, o vice-presidente de assuntos governamentais da empresa, Ned Finkle, afirmou que as novas regras criam entraves à competitividade global e ao desenvolvimento tecnológico. “O governo Biden busca impor um controle amplo sobre como semicondutores, computadores e sistemas são projetados e comercializados. Isso ameaça inviabilizar a inovação e o crescimento econômico em escala global”, declarou.

Finkle destacou que a liderança tecnológica dos Estados Unidos foi construída em um ambiente de concorrência e colaboração internacional. Segundo ele, as restrições vão contra esse histórico e podem prejudicar a posição do país no mercado global. A Nvidia também argumentou que grande parte da tecnologia afetada pelas restrições está amplamente disponível no mercado, questionando a eficácia das medidas em aumentar a segurança nacional.

Além disso, a empresa criticou o processo de elaboração das regras, que foram desenvolvidas sem ampla consulta e resultaram em um documento extenso e complexo. “Essas regulamentações ameaçam desperdiçar a vantagem tecnológica duramente conquistada pelos Estados Unidos ao sufocar a inovação e limitar a competição, que são os motores do progresso”, afirmou Finkle.

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