A Nvidia retomou o posto de empresa mais valiosa do mundo na terça-feira (3), superando a Microsoft em valor de mercado. De acordo com informações da CNBC, as ações da fabricante de chips subiram cerca de 3%, fechando o dia a US$ 141,40. Com isso, a companhia alcançou um market cap de US$ 3,45 trilhões, ligeiramente à frente dos US$ 3,44 trilhões da gigante de Redmond.
A última vez que a Nvidia ocupou o topo do ranking havia sido em janeiro deste ano. Desde meados de 2023, a empresa tem se alternado com Microsoft e Apple na liderança da bolsa norte-americana. O diferencial? A explosão da demanda por chips aceleradores de inteligência artificial (IA), que hoje são a espinha dorsal de plataformas como ChatGPT, da OpenAI, e de projetos de IA de empresas como Meta, Amazon, Google, Oracle e xAI, a empresa de Elon Musk.
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Salto exponencial alimentado por IA
O crescimento da Nvidia tem sido gigante mesmo diante de obstáculos como sanções comerciais e preocupações com controle de exportações. Apenas no último mês, as ações da empresa valorizaram quase 24%. Na semana passada, a Nvidia divulgou resultados sólidos, com lucro ajustado de US$ 0,96 por ação e receita de US$ 44,06 bilhões no primeiro trimestre fiscal, representando um crescimento de 69% em relação ao ano anterior.
Além disso, o desempenho da empresa impulsionou todo o setor de semicondutores. Na terça-feira, outras fabricantes como Broadcom e Micron também registraram alta, 3% e 4%, respectivamente, assim como o índice VanEck Semiconductor ETF, que reúne ações do setor e subiu 2%, conforme informou a CNBC.
De gráficos 3D à era da IA
Fundada em 1993 com foco em chips gráficos para jogos 3D, a Nvidia viu sua tecnologia ganhar novo propósito nos últimos anos. Cientistas e engenheiros descobriram que suas placas, originalmente criadas para renderizar imagens em alta velocidade, eram ideais para o processamento paralelo necessário em aplicações de inteligência artificial.
Hoje, os aceleradores da Nvidia são peça-chave em data centers ao redor do mundo. Microsoft, por exemplo, é uma das grandes compradoras desses chips para alimentar seus modelos de IA e a infraestrutura do Azure. O mesmo vale para empresas como Meta e Google, que disputam o domínio da próxima geração de plataformas inteligentes.
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