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OpenAI faz parceria com Laboratórios Nacionais dos EUA para pesquisa científica e segurança de armas nucleares

By 31 de janeiro de 2025No Comments

A imagem mostra o logotipo da OpenAI em grande destaque, fixado em uma parede de vidro refletivo. O logotipo é formado por um design geométrico composto por formas interligadas, representando um estilo moderno e tecnológico. Ao fundo, é possível ver o reflexo do céu azul nas janelas do edifício, criando um contraste visual entre o logotipo branco e o ambiente. O design transmite uma sensação de inovação e futurismo

Nesta quinta-feira (30), a OpenAI anunciou que os Laboratórios Nacionais dos EUA usarão seus mais recentes modelos de inteligência artificial (IA) para pesquisa científica e segurança de armas nucleares, segundo informações da CNBC.

De acordo com o contrato, até 15 mil cientistas que trabalham nos Laboratórios Nacionais poderão acessar a série o1 da OpenAI, focada em raciocínio. A OpenAI também trabalhará em conjunto com a Microsoft, seu principal investidor, para implantar um de seus modelos no Venado, o supercomputador do Laboratório Nacional de Los Alamos, segundo comunicado. O Venado é operado com tecnologia da Nvidia e da Hewlett-Packard Enterprise (HPE).

O CEO da OpenAI, Sam Altman, anunciou a parceria em um evento da empresa chamado “Building to Win: AI Economics”, em Washington, D.C.

Segundo a OpenAI, a nova parceria permitirá que cientistas usem a tecnologia da empresa para aprimorar a cibersegurança e proteger a rede elétrica dos EUA, identificar novas abordagens de tratamento e prevenção de doenças e aprofundar o entendimento de matemática e física fundamentais.

Leia também: EUA investigam se DeepSeek utilizou chips de IA restritos, diz fonte à Reuters

Também haverá colaboração em pesquisas voltadas a armas nucleares, “com foco em reduzir o risco de guerra nuclear e proteger materiais e armas nucleares em todo o mundo”, conforme descrito pela própria companhia. Alguns pesquisadores da OpenAI com autorizações de segurança vão atuar como consultores no projeto.

Parceria com o governo dos EUA e foco em segurança

No início desta semana, a OpenAI lançou o ChatGPT Gov, plataforma de IA desenvolvida especificamente para uso do governo dos EUA. A empresa apresentou a nova plataforma como um passo além do ChatGPT Enterprise em termos de segurança. Ela permitirá que agências governamentais insiram “informações sigilosas e não públicas” nos modelos da OpenAI, operando em seus próprios ambientes de hospedagem seguros, informou a empresa.

A OpenAI destacou que, desde o início de 2024, mais de 90 mil funcionários de governos federais, estaduais e locais já geraram mais de 18 milhões de prompts no ChatGPT, usando a tecnologia para traduzir e resumir documentos, elaborar e revisar memorandos de políticas públicas, gerar código e criar aplicativos.

A parceria governamental ocorre após uma série de iniciativas de Altman e da OpenAI que parecem visar conquistar a confiança do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Altman contribuiu com US$ 1 milhão para a cerimônia de posse, participou do evento na semana passada ao lado de outros CEOs de tecnologia e recentemente demonstrou admiração pelo presidente.

Altman escreveu na rede X (antiga Twitter) que ao observar Trump “com mais atenção ultimamente, minha perspectiva sobre ele mudou”, acrescentando que “ele será incrível para o país em muitos aspectos”. A OpenAI também faz parte do recém-anunciado projeto Stargate, que envolve investimentos de bilhões de dólares na infraestrutura de IA dos EUA.

Enquanto a OpenAI reforça seus laços com o governo norte-americana, uma concorrente chinesa tem ganhado destaque nos Estados Unidos. A DeepSeek, startup chinesa de IA, viu seu aplicativo alcançar o topo do ranking da App Store da Apple nesta semana, causando turbulências nos mercados norte-americanos após relatos de que seu poderoso modelo foi treinado a uma fração do custo dos concorrentes dos EUA.

Altman descreveu o modelo R1 da DeepSeek como “impressionante” e escreveu na rede X que “obviamente vamos entregar modelos muito melhores, mas é legitimamente revigorante ter um novo concorrente”.

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