A OpenAI apresentou nesta segunda-feira (13) sua visão para o desenvolvimento de inteligência artificial nos Estados Unidos, destacando a necessidade de investimentos externos e regulamentações de apoio para que o país mantenha sua liderança em relação à China na corrida pela tecnologia emergente.
“Chips, dados e energia são as chaves para vencer na IA”, afirmou a startup em um documento de 15 páginas intitulado “Economic Blueprint”, segundo informações da Reuters. A OpenAI defende a criação de regras nacionais para garantir essa vantagem estratégica.
O posicionamento chega poucos dias antes da posse do presidente eleito Donald Trump, cuja administração é vista como mais favorável ao setor de tecnologia. David Sacks, ex-executivo do PayPal, assumirá o papel de czar de IA e criptomoedas. O CEO da OpenAI, Sam Altman, doou cerca de US$ 1 milhão para o fundo inaugural de Trump, buscando fortalecer os laços com o novo governo.
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A OpenAI alertou que há aproximadamente US$ 175 bilhões disponíveis em fundos globais para investimento em projetos de IA, e que, se os EUA não atraírem esses recursos, eles podem financiar projetos apoiados pela China, ampliando a influência global do Partido Comunista Chinês.
Entre as propostas, a OpenAI sugere controles de exportação para modelos de IA, evitando que sejam acessíveis a países adversários com maior probabilidade de usar a tecnologia de maneira inadequada.
A startup, apoiada pela Microsoft, planeja realizar um evento em Washington D.C. ainda este mês para discutir suas ideias. Após arrecadar US$ 6,6 bilhões no ano passado, a OpenAI busca consolidar seu modelo de negócios lucrativo e captar ainda mais recursos para liderar a competitiva corrida da inteligência artificial.
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