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A imagem apresenta um laptop com a tela exibindo gráficos holográficos avançados e elementos digitais flutuantes. Um grande ícone de alerta vermelho com um ponto de exclamação ocupa o centro, indicando um possível erro ou situação crítica. Ao fundo, há gráficos de ondas, indicadores de desempenho e barras de progresso coloridas. As mãos de uma pessoa, vestindo roupa formal, brasil,interagem com o teclado, sugerindo um ambiente de análise tecnológica ou de gestão de sistemas críticos. A composição transmite uma sensação de alta tecnologia e monitorização em tempo real.

Mais de nove em cada 10 (92%) dos engenheiros formados no Brasil está trabalhando, com 78% deles atuando em sua área de formação. A falta de mão de obra especializada e a alta demanda por profissionais formados em tecnologia, infraestrutura e energia, entre outras áreas, além da baixa procura por esses cursos na graduação, explicam o cenário.

É o que revela uma pesquisa lançada essa semana pelo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), e realizada pela Quaest. Foram ouvidos 48 mil dos cerca de 1,2 milhão de profissionais registrados no País pelo conselho, incluindo engenheiros, agrônomos e geocientistas. Os dados foram coletados em todos os estados brasileiros entre 23 de setembro de 2024 e 2 de fevereiro de 2025.

“Quando falamos em impulsionar o desenvolvimento do Brasil, precisamos mapear como pensam os agentes responsáveis para tirar os projetos do papel. É a primeira vez que temos informações que nos permitem entender a dimensão dos desafios, quando falamos da atuação técnica e qualificada na área tecnológica brasileira”, explica em comunicado o presidente do Confea, Vinicius Marchese.

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A alta formalização é outro indicador do aquecimento do setor: 40% dos profissionais estão em regime CLT e 11% no serviço público. A satisfação com o mercado de trabalho também é considerada alta, com 67% dos profissionais satisfeitos com suas atuais posições. Metade dos entrevistados acredita que o mercado de trabalho vem melhorando nos últimos cinco anos.

Além disso, esses profissionais ganham mais do que a média nacional. Os dados também apontam que a relação entre idade e renda indica um crescimento progressivo dos ganhos conforme os profissionais crescem na carreira. A maior transição de renda ocorre entre os 30 e 34 anos, faixa etária em que a maioria ultrapassa os cinco salários-mínimos.

Segundo a analista responsável pelo estudo, Graziele Silotto, gerente da área de inteligência da Quaest, o mercado de trabalho da engenharia está passando por uma transformação no Brasil, com “sinais claros de renovação, maior diversidade, bom posicionamento no mercado de trabalho e forte orgulho profissional”.

Uma apresentação com os dados do estudo pode ser vista nesse link.

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